domingo, 21 de abril de 2013

CASAL PRESO ACUSADOS DE ESTUPRAR AS PRÓPRIAS FILHAS


20/04/13
Crominia
Casal é preso acusado de estuprar as próprias filhas
Exames constataram que a mais velha está grávida, provavelmente do próprio pai


Thiago Burigato


Um casal de Crominia, a 91 km de Goiânia, foi preso acusado de estuprar as próprias filhas de 6 e 13 anos. Exames constataram que a mais velha está grávida, provavelmente do próprio pai.
José Antonio Rodrigues, de 43 anos, e Maria de Lurdes Faria, de 46, foram encontrados pela polícia escondidos dentro de casa após terem suas prisões decretadas. O caso chegou ao conhecimento do Conselho Tutelar por meio de uma denúncia anônima.
De acordo com a Polícia Civil, os estupros ocorriam há cerca de cinco anos com o consentimento da mãe das crianças. As vítimas foram encaminhadas ao Conselho Tutelar onde estão recebendo cuidados.

INFÂNCIA PERDIDA POR MARCAS DEFINITIVAS


20/04/13
Abuso Sexual de Menores
Infância perdida por marcas definitivas
A maioria dos crimes dessa natureza contra crianças e adolescentes se dá no ambiente familiar, o que dificulta percebê-lo e denunciá-lo. Somente em Goiânia, foram registrados 267 BOs de estupro em 2012 na DPCA. Neste ano já são 95
Ketllyn Fernandes

Um assunto delicado, melindroso de ser abordado e difícil de ser percebido, quanto mais denunciado. É dessa forma que o abuso sexual é encarado pelas vítimas, sobretudo quando são crianças, adolescentes, vulneráveis e/ou dependentes dos violentadores. O mesmo ocorre em relação aos pais ou responsáveis quando descobrem a violência contra aqueles que estão sob sua tutela.
O trauma, que muitas vezes não resulta em marcas físicas e que, quando as deixa, na maioria dos casos são definitivas, reflete por toda a vida do abusado, como ressalta a psicóloga Luana Oliveira de Souza Jorge, que há 12 anos atua na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Goiânia.

Antes de abordar o tema, ela esclarece que pedofilia e abuso sexual de menores não podem ser encarados como mero sinônimo. "A pedofilia é um transtorno que está classificado no CID [Classificação Internacional de Doença] 10 (F 65.4), ou seja, um termo clínico, onde a característica do sujeito portador deste transtorno é que sua líbido está totalmente voltada para crianças e adolescentes pré púberes. Dificilmente os pedófilos conseguem se envolver sexualmente com adultos por muito tempo”, esclarece, frisando que muitos pedófilos nunca cometeram ou virão a cometer qualquer prática criminosa.

Ela explica que efeitos do abuso sexual vão depender de alguns fatores, entre eles a idade da criança, quando o abuso foi iniciado, bem como a duração do abuso. Neste caso, quanto mais tempo, mais difícil é lidar. “Se houve violência, se houve ameaça, quem é o abusador; quando intrafamiliar é mais difícil para a criança lidar com tudo”, explica a psicóloga, ressaltando que na maioria dos casos não existe sinais físicos (rompimento himenial ou anal). “Mas os efeitos psicológicos de uma masturbação, de um toque genital, de um sexo oral, ou de qualquer contato sexual, estará presente e dificilmente é apagado da memória.”

Segundo a especialista, as consequências vêm em curto, médio e longo prazos, por meio de pesadelos, irritabilidade, comportamento sexual inadequado, dificuldades escolares, medo, culpa, incontinência urinária ou dificuldade de controlar o esfíncter anal para a eliminação de fezes, a chamada encoprese. “Na adolescência podem ser percebidos agressividade, automutilação, retraimento, distúrbios alimentares, sintomas psicossomáticos, práticas sexuais inadequadas”, diz. O efeito mais grave do abuso sexual refere-se aos quadros depressivos, cuja pior consequência é o suicídio.

Em 2012 foram registrados na DPCA de Goiânia 267 ocorrências de abuso sexual, sendo que a delegacia recebeu igual número de denúncias anônimas no mesmo período. Já em 2011, a quantidade foi relativamente menor, embora alarmante, uma vez que se refere somente à capital: 254 boletins de ocorrência e 311 denúncias anônimas. Até o último dia de março deste ano houve o registro de 95 abusos sexuais e 59 denúncias anônimas.

“A maioria das investigações da DPCA se inicia com base nos boletins de ocorrências registrados pelos responsáveis legais das vítimas, ou mesmo por alguns parentes. Parte da demanda chega por meio dos Conselhos Tutelares, Polícia Militar, comunicação de crime por parte de unidades de saúde e de instituições de educação, e, ainda, por requisição do Ministério Público”, informa a delegada Simelli Lemes Santana, há dois anos e três meses na área de violência contra menores e titular da DPCA.

Quanto ao considerável número de denúncias, a delegada ressalta que somente cerca de 10% se confirmam, e alerta: “O que atrapalha o serviço e o bom andamento da delegacia são as denúncias falsas,  que muitas vezes são motivadas por pessoas que apenas querem prejudicar os denunciados. Nesses casos acabamos desperdiçando tempo e os policiais que poderiam estar atuando em casos graves.”

Pontuando se tratar de dados aproximados, Simelli Lemes informa que cerca de 60% das investigações movidas pela DPCA apontam familiares como sendo os autores do abusos sexuais, “dentre eles, os padrastos vêm em primeiro lugar, seguidos de perto pelos pais.” Em seguida, estão pessoas com outros graus de parentescos, como tios, avôs, primos e irmãos; e outros 30% dos casos são praticados por conhecidos das vítimas, como padrinhos, amigos, vizinhos da família e “alguns namorados das vítimas menores de 14 anos, as quais mesmo consentindo na prática do ato sexual, por serem consideradas vulneráveis, são vítimas de estupro”. Ou seja, o perigo está dentro de casa ou próxima a ela e, portanto, de difícil prevenção e identificação do culpado. Apenas 10% dos casos são praticados por autores desconhecidos.

A psicóloga Luana Jorge explica que a denúncia por parte da vítima de um abuso intrafamiliar é extremamente complicada, seja pela vergonha ou receio de não ser levado a sério, como pelo medo, quando há ameaça a sua integridade física ou de familiares. “A criança acaba internalizando que é a responsável por manter a família unida, mesmo que pra isso tenha que ser submetida aos abusos.”

Crime hediondo, o estupro de vulnerável é tipificado no artigo 212, do Código Penal, com as ampliações e gravames acrescidos com a nova redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009, que prevê reclusão de seis a dez anos em caso de constrangimento sob violência ou grave ameaça, ou quando há conjunção carnal. A pena é aumentada para (de) oito a 12 anos caso a violência sexual resulte em lesão corporal grave ou quando a vítima é menor de 18 anos.

Dificuldades de elucidação e impunidade

A advogada Mônica Araújo de Moura, que há mais de quatro anos integra e, atualmente, preside a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) frisa se tratar de um crime de difícil elucidação, por ocorrer, como ressalta também a delegada Simelli Lemes, em grande parte no ambiente familiar. “Por isso, que devemos chamar a atenção da sociedade para qualquer ato suspeito e que denunciem à polícia, ao Conselho Tutelar e aos disque-denúncias”, destaca a advogada, pós-graduada em Direito Penal e Direito Processual Penal.

A dificuldade de elucidação, e a consequente impunidade, também é o primeiro ponto abordado sobre o tema pela juíza Placidina Pires, titular da 10ª Vara Criminal de Goiânia, onde se concentram a maioria dos processos dessa natureza, embora o sistema de buscas de dados do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) não separe especificamente o quantitativo de processos em tramitação referentes ao abuso sexual de menores e traga informações generalizadas quanto a casos de estupro.

Diante da limitação imposta pelo sistema de buscas, a reportagem conseguiu averiguar apenas que em 2012, somente no que tange a Goiânia, a comarca iniciou 53 processos referentes a estupro, sendo 26 ações penais, um julgamento de ato infracional, ou seja, quando o acusado é menor de idade; um flagrante; dois inquéritos; uma prisão preventiva e outra temporária.  Este ano já são 15 processos referentes a abuso sexual, sendo que no acumulado entre 2009 e março de 2013 o número de processos em trâmite na 10ª Vara, ou que por lá passaram, chega a 228, com a ressalva de que este total diz respeito somente aos crimes ocorridos em Goiânia.

“Não fiz nenhum levantamento a respeito, mas pela experiência diária eu diria que aportam na 10ª Vara Criminal desta capital em média dois crimes de natureza sexual por mês em que a vítima é uma criança ou adolescente. Considero elevada essa quantidade.  E a instrução criminal nesses casos é mais demorada em função da pouca idade da vítima. O juiz precisa redobrar a atenção e o cuidado ao analisar os relatos e provas colhidas durante a investigação e instrução para não cometer injustiças e muito menos fomentar a impunidade”, pontua Placidina Pires.

Neste sentido, a magistrada informa que antes de proferir a sentença sempre pede a realização do teste de Rorschach. “Atuei em inúmeros casos dessa natureza e sei o quanto é recorrente esse tipo de situação, do constrangimento da vítima e familiares e das marcas e traumas indeléveis que o abuso sexual deixa na vida dos envolvidos”, diz a juíza ao recordar um, dentre todos os processos que chegaram até ela e com os quais se envolveu emocionalmente.

Sem dizer a idade exata da vítima, mas pela forma relatada pela magistrada, “de tenra idade”, a juíza conta que a menina, ao retornar de uma visita semanal feita à casa do pai, “relatou à família com a maior naturalidade do mundo os atos praticados por ele, ‘o papai faz isso, faz aquilo ...’”. “A família, estarrecida, se reuniu, discutiu o assunto e, então, para evitar a recidiva [recaída], resolveu acionar o sistema de Justiça, procurando a delegacia de polícia especializada. A vítima foi submetida a exames psicológicos ainda na delegacia de polícia foi constatado que ela apresentava, naquele momento, personalidade de pessoa agredida sexualmente.”

O acusado deste caso foi condenado por Placidina Pires, que antes de sentenciá-lo solicitou a peritos da Junta Médica do TJ-GO a realização de vários testes. A magistrada conta que também colheu novamente o depoimento da vítima, que embora criança, manteve firme a versão dos fatos.  O condenado recorreu e conseguiu ser absolvido pelo fundamento de que não havia provas seguras para a condenação, ou seja, remanescendo dúvida, aplicou o princípio in dubio pro reo. “A família me procurou desesperada, mas não havia mais nada que eu pudesse fazer. Orientei aos familiares conversarem com o procurador de justiça que tinha atuado no feito no segundo grau para recorrer para a instância superior, ou seja, ao STJ [Superior Tribunal de Justiça].”

Ao abordar o abuso sexual intrafamiliar pelo viés da psicologia, Luana Jorge diz não haver nenhuma “explicação aceitável” para sua ocorrência e que atualmente os casos são tratados como endêmicos.“Se enganam aqueles que pensam se tratar de crimes próprios de classes menos favorecidas, o abuso sexual é totalmente democrático, ocorre tanto em famílias mais abastadas quanto nas famílias mais pobres”, reitera.
Nem todo pedófilo concretiza o abuso

Predomina no imaginário do senso comum que vítimas de abuso sexual quando menores se tornam pedófilos e dão início a uma espécie de ciclo vicioso de violência sexual contra outras crianças. E essa tese advém, sobretudo, de uma forma que os agressores têm tentado justificar o injustificável, como exemplifica Luana Jorge. O objetivo do emprego recorrente do termo pedofilia por autores de violência é unicamente reduzir suas penas ou até extingui-las. A psicóloga ressalta que de fato existem casos de abusados sexualmente que desenvolveram a pedofilia, mas essa não é a regra.

“O problema que eu vejo é que como isto se tornou uma ‘desculpa’ para que os autores de violência justifiquem seus atos, como se quisessem que nós [sociedade] sentíssemos pena deles.” Ela conta que já atendeu ocorrências em que o agressor foi vítima de abuso sexual quando menor, mas que, na maioria dos casos, o violentador não foi abusado sexualmente quando criança.

“Os pedófilos têm consciência de que seus atos são moralmente e juridicamente inaceitáveis. Já o abuso sexual pode ser praticado tanto por pedófilos quanto por pessoas que não possuem o transtorno de parafilias. São práticas onde adultos e até mesmo adolescentes se aproveitam sexualmente de crianças e adolescentes por inúmeras razões, como, por exemplo, pelo fato de elas serem mais vulneráveis ou por estarem mais expostas.”

Diante das diferenças, a psicóloga indica que o termo mais adequado seja Autores de Violência Sexual, o AVS. Quanto a um possível tratamento médico para o transtorno psicológico que origina a pedofilia, Luana Oliveira afirma saber de alternativas clinicas, por meio de tratamento medicamentoso, mas principalmente com terapia individual e em grupo.

Como punir?

A juíza Placidina Pires considera elevadas as penas destinadas aos autores de estupros no Brasil, embora reconheça que somente a privação da liberdade do indivíduo não seja suficiente para a devida recuperação. Para a magistrada, apesar de não garantir “uma cura”, no caso dos pedófilos diagnosticados, o tratamento segue como melhor alternativa. Neste caso não há pena, mas sim medida de segurança, que pode ser perpétua.

Indagada sobre a polêmica da adoção de castração química no Brasil para estupradores, presente em proposta de projeto de lei de autoria do deputado estadual Flávio Bolsonaro (PP-RJ) que está sendo objeto de avaliação pelo Conselho de Bioética e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), Placidina Pires é categórica:

“Não sou favorável à castração clínica e nem química, porque se trata de procedimentos sem amparo no ordenamento jurídico legal. A nossa Constituição de 88, a propósito, veda a aplicação de penas degradantes e cruéis, que ofendam o princípio da dignidade da pessoa humana, por isso, impossível a sua aplicação sem que haja uma alteração legislativa.”

A juíza considera difícil que venha a ocorrer mudança na legislação para permitir esse tipo de punição, “tendo em vista que a dignidade da pessoa humana é o norte axiológico que orienta toda a interpretação constitucional.”

“Alguns países têm recorrido à castração química e não física como alternativa, pois enquanto a estimativa da melhora com o tratamento psicossocial gira em torno de 50%, com a castração química é mais que 90%. A Grã-Bretanha, por exemplo, permite a castração química voluntária, a Dinamarca admite a castração química para casos extremos e nos estados americanos da Califórnia e do Texas também há em seu ordenamento jurídico a possibilidade de castração química, no caso de uma segunda condenação”, exemplifica.

Até que soluções efetivas sejam elaboradas – leia-se incorporadas a ponto de solucionar o cenário de abuso de menores – e enquanto crianças seguem sendo presas fáceis dos abusadores, o que resta à família, amigos e responsáveis é não duvidar da palavra de quem relata ser vítima de abuso sexual.

A psicóloga sugere conversas de forma explicativa sobre o que pode vir a ser encarado como um abuso sexual pela criança, deixando claro que o familiar mais próximo pode ser o agressor. Ao poder público cabe fomentar mais campanhas nos meios de comunicação e, também, fazer com que os responsáveis pelas escolas abordem o tema. “O que deveria ser rotineiro”, cobra Luana Jorge. Sendo que, depois de consumado o crime, o que mais interessa à vítima e à família daquelas que ainda não têm discernimento devido à pouca idade, é a efetiva punição do abusador.

Alguns casos de abuso sexual de menor noticiados nos últimos anos em que o autor foi identificado:
Casal é preso acusado de estuprar as próprias filhas
Preso homem que seduzia mães para abusar dos filhos
Homem é preso em flagrante por estuprar menina de 7 anos
Pais de garoto de 4 anos são presos por violência sexual
O duplo estupro da criança de Quirinópolis
Cidade de Goiás registra altos índices de pedofilia e estupro
Preso homem que estuprou por dez anos 3 enteadas
Homem cometia estupro anal para manter filha virgem
Mãe e padrasto presos suspeitos de abuso sexual
Preso em Caldas Novas acusado de estuprar duas enteadas em Canoas (RS)

sexta-feira, 19 de abril de 2013

HOMEM AGRIDE ESPOSA COM APENAS DOIS MESES DE CASAMENTO



19/4/2013 às 16h4

Homem agride a esposa e é detido em flagrante

DM.COM.BR
OLIVIA PROENÇA
Um homem foi detido após vizinhos o denunciar por agredir a esposa na manhã desta sexta-feira, 19. Com apenas dois meses de casados, Leandro de Oliveira Miranda de 39 anos agredia a mulher que gritava socorro por diversas vezes. 
Vizinhos se assustaram com a situação e logo acionaram a Polícia Militar que ao chegar ao local constataram a veracidade do fato. Leandro foi detido na 7ª Avenida no setor Leste Universitário em Goiânia e com ele foram apreendidas duas pistolas e 20 munições. Há dois anos atrás o homem tentou matar a ex-esposa. O caso foi registrado na Delegacia da Mulher. 

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER - COMENTÁRIO DE LUIZ CARLOS PRATEZ


SE TODAS MULHERES TIVESSEM E SEGUISSEM ESTES CRITÉRIOS, A VIOLÊNCIA SERIA MENOR CONTRA A MULHER E FAMÍLIA






domingo, 14 de abril de 2013

POLICIAL ACUSADO DA MORTE DA JUÍZA PATRÍCIA ACIOLI TERÁ JULGAMENTO


14/4/2013 às 16h29

Policial acusado da morte da juíza Patrícia Acioli será julgado na 3ª feira

AGENCIA
AGÊNCIA BRASIL
Um dos acusados do assassinato da juíza Patrícia Acioli, o policial militar (PM) Carlos Adílio Maciel Santos será julgado na próxima terça-feira (16) no 3º Tribunal do Júri de Niterói, na região metropolitana da capital fluminense. O réu responde pelo crime de homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha armada. Durante o julgamento, estão previstos depoimentos de oito testemunhas.
Adílio é um dos 11 policiais militares acusados de envolvimento na morte da magistrada. O policial estava preso quando o crime ocorreu, em agosto de 2011. Carlos Adílio responde na Auditoria de Justiça Militar pelo desvio de munições do 7º Batalhão da Polícia Militar, no bairro de Alcântara, em São Gonçalo, também na região metropolitana.
Em janeiro deste ano, a Justiça do Rio condenou três policiais por participação no crime, também por homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha. Eles receberam penas distintas, todas em regime de reclusão inicialmente fechado. O cabo Jefferson de Araújo Miranda foi condenado a maior pena, 26 anos de prisão. O cabo Jovanis Falcão foi condenado a 25 anos e seis meses, e o soldado Junior Cezar de Medeiros, a 22 anos e seis meses.
Em dezembro de 2011, ocorreu o julgamento do primeiro réu, o cabo da PM Sérgio Costa Junior, um dos executores do crime. Costa Junior decidiu colaborar com as investigações, e obteve o beneficio da delação premiada. Ele teve a pena reduzida em 15 anos, e foi condenado a 21 anos de prisão em regime fechado.
Carlos Adílio, os quatro já condenados e os seis policiais também acusados de participação aguardam decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre recurso em relação ao julgamento. Entre os apontados como mentores do crime estão: o ex-comandante do Batalhão de Polícia Militar de São Gonçalo, o tenente-coronel Cláudio Luiz Silva, e o tenente Daniel Santos Benitez Lopes.
Patrícia Acioli era responsável pelo Tribunal do Júri de São Gonçalo. Ela foi executada com 21 tiros na porta de casa em um condomínio em Piratininga, na região oceânica de Niterói, quando voltava do Fórum de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio. A juíza tinha 47 anos de idade e era conhecida por atuar no combate a crimes cometidos por milicianos e policiais.

MULHERES NO COMANDO


13/4/2013 às 22h55

Atuação, às vezes, melhor que os homens

DIÁRIO DA MANHÃ
Delegadas que atuam na Polícia Civil goiana são elogiadas por colegas de profissão. O delegado-geral da PC de Goiás, João Carlos Gorski, diz que as mulheres desempenham a função, às vezes, melhor que os homens. "Temos excelentes delegadas e algumas têm facilidade em áreas específicas, como trabalhar com crianças e adolescentes, além de outras que se sobressaem em áreas operacionais, como na Deic e Procon."
É passado a ideia que só homem exercia essa profissão. De acordo com Gorski, nos últimos três concursos realizados no Estado para o cargo de delegado, 30% dos candidatos aprovados foram mulheres. "A Polícia Civil abre concurso dando oportunidade para homens e mulheres concorrerem de maneira igual. Por isso, a uma presença cada vez maior de mulheres."

MULHERES ESTÃO BEBENDO MAIS, DIZ PESQUISA


Edição 1971 de 14 a 20 de abril de 2013
Mulheres estão bebendo mais, diz pesquisa
Mulheres estão bebendo mais e em menor espaço de tempo. É o que mostra pesquisa da Universidade Federal de São Paulo, divulgada na semana passada.
O consumo nocivo de bebida — quatro doses para mulheres e cinco para homens em menos de duas horas — cresceu 36% entre elas e 29,4% entre os homens em 6 anos. Metade da população brasileira não bebe.

sábado, 6 de abril de 2013

POLÍCIA ACREDITA TER ENCONTRADO OSSADA DE ELIZA SAMUDIO


6/4/2013 às 08h42

Polícia acredita ter encontrado ossada de Eliza Samudio

AGÊNCIA ESTADO
A Polícia Civil de Minas acredita ter localizado os ossos da modelo Eliza Samudio, desaparecida desde junho de 2010. Características de uma ossada achada em janeiro deste ano na cidade de Nova Serrana (MG) batem com as da ex-namorada do goleiro Bruno. Golpes na cabeça, a ausência de algumas partes do corpo e o tamanho do pé, número 37, são alguns fatores que chamaram a atenção dos policiais. O exame de DNA fica pronto na próxima semana.
A ligação entre o corpo achado em janeiro e o de Eliza se deu agora por causa da divulgação de um laudo do Instituto Médico-Legal (IML) de Belo Horizonte(MG). Ele traz várias semelhanças com a ossada de Nova Serrana, no centro-oeste do Estado, perto do Distrito de Martinho Campos, terra da ex mulher de Macarrão, Que na época estava grávida de 9 meses. Outros pontos se destacam, como a altura da mulher encontrada (1,70 metro), a mesma de Eliza Samudio.
Ocaso é investigado pela Delegacia de Nova Serrana. A ossada estava em um buraco de cerca de 6 metros de profundidade em uma propriedade rural, ao lado de uma estrada vicinal, perto da BR-262. O acesso ao local se dá por outra vicinal, que foi usada por quem seguiu até lá para enterrar o corpo.
De acordo com o delegado da cidade, Rodrigo Noronha, o corpo não tinha as mãos e um braço. Junto aos ossos havia uma sandália de número 37 fabricada no Sul do País, típica de uma Cidade próxima à terra da modelo, que era do Paraná. Também foram localizados um cinto e peças femininas de roupas que provavelmente eram usadas pela mulher assassinada.
A arcada dentária do corpo também chamou a atenção, pois era perfeita, segundo o delegado, diferentemente das vítimas de homicídios normalmente achadas na região. E, além de não ter um braço, faltava parte do outro. Já o crânio apresentava um afundamento do lado esquerdo, o que coincide com os relatos sobre a morte de Eliza, uma vez que ela teria sido agredida com uma coronhada justamente desse lado.
De acordo com a polícia, o corpo apareceu por causa da erosão causada pelas chuvas. Ele tinha duas marcas de tiro na cabeça e uma na coluna cervical. Disparos assim geralmente são feitos por quem tem conhecimento na área, o que pode levar ao ex-policial civil conhecido por Bola, apontado como responsável pela execução da ex-namorada do goleiro Bruno.
Nesse caso cairia a tese de que Eliza morreu asfixiada, uma vez que os tiros a teriam matado. Bola deve comparecer ao Tribunal do Júri de Contagem ainda neste mês. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

BRASILEIRA PLUS SIZE EXIBE ENSAIO SENSUAL NA FRANÇA


Brasileira plus size exibe ensaio sensual na França

Brasileira plus size exibe ensaio sensual na França

Brasileira plus size exibe ensaio sensual na França - 1 (© A beleza plus size da mulher brasileira para todo o mundo.)
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Por KEKA DEMÉTRIO
A “Fondation Belles Rondeurs”, fundação cujo objetivo é a valorização das curvas femininas e a integração dessas mulheres no contexto social, criou em 1998 o Miss Ronde Universe. Esse concurso de beleza elege a mais bela gordinha do mundo através de uma comissão julgadora composta por membros de diversos países como Peru, Suíça, França, Estados Unidos e Venezuela. Este ano a final acontecerá no mês de maio, na França.
A inscrição do concurso 2013 encerrou-se no dia 18 de março e estava aberta para mulheres GG de todo o mundo. Existem alguns critérios de seleção e as candidatas devem cumprir tarefas como reproduzir fotos de editoriais de marcas famosas feito com mulheres magras. Cada produção vale pontos e a criatividade, inovação e fotogenia também são avaliados pelo júri.
Em 2012, a atriz Raquel Machado conquistou o terceiro lugar no concurso e este ano o Brasil será representado pela modelo carioca Renata Cassela. Ela posou para as lentes das fotógrafas e produtoras Bia Pias e Miriam Tavares, da Divas Photography, representando a beleza plus size da mulher brasileira para todo o mundo.
CONFIRA AQUI um pouco do ensaio da brasileira Renata Cassela que será divulgado na França.
Keka Demétrio é cristã, mãe, publicitária, professora universitária e escritora. É tida como porta-voz de muitas mulheres do universo Plus Size, compartilhando e aprendendo com elas muitas vivências por meio de colunas na Internet e dos vários eventos em que participa por todo o país. 

terça-feira, 2 de abril de 2013

DELEGADA É EXONERADA


Delegada é exonerada por não investigar vítima de suspeitos de estuprar turista

De acordo com uma nota da Polícia Civil, Dominguez não adotou "as medidas necessárias de investigação"


A delegada Marta Dominguez foi exonerada da Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Niterói hoje. A decisão, segundo a chefia da Polícia Civil, foi tomada porque ela não investigou adequadamente o caso de estupro da mulher que afirma ter sido vítima dos suspeitos de violentar a turista norte-americana neste fim de semana.
De acordo com uma nota da Polícia Civil, Dominguez não adotou "as medidas necessárias de investigação". A perita Martha Pereira também foi exonerada do cargo de diretora do IML (Instituto Médico Legal) de Niterói, por demora no atendimento à vítima.
Segundo a nota da Polícia Civil, a chefe do órgão, a delegada Martha Rocha, ouviu a jovem pessoalmente. Ela determinou ainda que a Corregedoria Interna da polícia analise o procedimento das policiais.
"A jovem esteve nesta tarde no prédio da Chefia de Polícia, acompanhada pelo pai. A delegada Martha Rocha pede desculpas pela prestação de serviços e lamenta que a gestão dos dois órgãos envolvidos estivessem sob a responsabilidade de mulheres, justamente as que deveriam ser mais sensíveis em episódios como este", diz a nota do órgão. O crime ocorreu no dia 23 de março.
Outro lado
Dominguez afirmou à reportagem que tomou "todas as atitudes necessárias". "Tínhamos apenas a afirmativa dela do que havia ocorrido. Precisava de filmagens nas localidades que ela indicou. O inquérito já está na PIP (Promotoria de Investigação Penal)".
Ela afirmou que se pronunciará amanhã com mais detalhes. A reportagem não conseguiu entrar em contato com Pereira.