domingo, 21 de julho de 2013

POPULAÇÃO QUER MAIS MULHERES NO PODER.


20/07/2013 às 21h24, última atualização: 21/07/2013 às 16h12.

População quer mais mulheres no poder

DIÁRIO DA MANHÃ
HELTON LENINE
Oito em cada dez brasileiros ouvidos pelo Ibope e pelo Instituto Patrícia Galvão (78% dos entrevistados)  - para uma pesquisa sobre a presença de mulheres na política - defenderam a obrigatoriedade de uma divisão com o mesmo número de candidatos e candidatas nas listas partidárias para eleições no Brasil. 
Para 1,6 mil entrevistados, essa composição meio a meio da lista de candidatos deveria ser obrigatória nas eleições para o Legislativo municipal, estadual e federal. Os dados fazem parte do estudo Mais Mulheres na Política, divulgado em Brasília.

O Brasil ocupa o 121º lugar com relação à participação das mulheres na política em um ranking de 189 países, destaca a socióloga Fátima Pacheco Jordão, diretora do Instituto Patrícia Galvão e integrante da Articulação de Mulheres Brasileiras. A lista revela que países como o Iraque e o Afeganistão têm mais mulheres no poder do que no Brasil. "Não estamos acostumados, nem no futebol, nem na economia, a ter uma posição tão vergonhosa quanto esta. Se continuar neste ritmo, levaremos 150 anos para atingir a paridade (entre homens e mulheres em cargos políticos). São 15 gerações", alerta a socióloga.
O levantamento foi feito com base na resposta de mais de 2 mil pessoas com mais de 16 anos, entrevistados entre 11 e 15 de abril deste ano, em todas as regiões do País. Deste total, a maioria (mais de 1,4 mil) considerou fundamental a alteração nas leis eleitorais para garantir que as mulheres representem a metade dos candidatos a cargos eletivos. Atualmente, a legislação eleitoral brasileira reserva 30% das candidaturas para as mulheres e apenas 10% do tempo de propaganda eleitoral para cotas de sexo.
No Senado Federal, entre 81 vagas, apenas 13 são ocupados por mulheres, sendo que, atualmente, oito senadoras exercem ativamente a atividade. Apenas uma das 11 comissões da Casa é presidida por uma senadora. 
Na Câmara dos Deputados, das 513 vagas, 44 são ocupadas por mulheres e apenas uma das 21 comissões permanentes é liderada por uma deputada. As mulheres ocupam apenas 10% das prefeituras e representam 12% dos membros das Câmaras Municipais.
A ministra Helena Chagas, que chefia a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, destaca que a pesquisa foi feita meses antes das manifestações que tomaram, recentemente, as ruas do País. "É espantoso o quanto as mulheres têm baixa representação nas instituições políticas do País. O resultado da pesquisa mostra que todos reconhecem isso e que a representação Política do País não reflete a sociedade", afirma a ministra.
Helena Chagas lembrou que a população brasileira é formada por mais de 52% de mulheres. "Se a mulher, hoje, tem participação expressiva no mercado de trabalho, na Política não institucional (em movimentos sociais e empresas, por exemplo), essa presença não se reflete, ao menos numericamente, no Parlamento", completou.
A ministra de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, ressaltou o fato de a maioria dos entrevistados associar a democracia a uma divisão mais equilibrada entre a participação de homens e mulheres nas listas partidárias. "A pesquisa evidencia que não existe processo democrático sem democracia de gênero e sem participação das mulheres."
Os números divulgados mostraram que, para 74% dos entrevistados, a garantia da democracia depende da presença de mais mulheres nos espaços de poder e tomada de decisões e que quase 1,5 mil entrevistados defendem punição aos partidos que não apresentarem uma lista com 50% de candidatos e 50% de candidatas.
Para Eleonora Minecucci, o estudo mostra que a proposta do Executivo de um plebiscito sobre a Reforma Política pode alterar a atual situação. "Pretendemos que a sociedade brasileira dê o salto qualitativo da democracia representativa para a democracia participativa."
A maior parte das pessoas entrevistadas informou ter renda familiar entre um e cinco salários mínimos, sendo que 55% declararam condições equivalentes às da classe econômica C. Mais de 40% dos brasileiros foram ouvidos na Região Sudeste.

Em Goiás é pequena a presença feminina no Congresso, Assembleia e  Câmara

Dos três senadores que representam o Estado de Goiás no Senado Federal, há apenas uma mulher: Lúcia Vânia (PSDB). Ela foi eleita em 2002 e reeleita em 2010, fato inédito na história política de Goiás. Lúcia Vânia havia sido deputada federal e secretária nacional de Assistência Social do governo Fernando Henrique Cardoso. Foi primeira dama do Estado, quando era casada com o então governador Irapuan Costa Júnior.
Dos 17 deputados federais goianos, apenas quatro são mulheres: Iris Araújo (PMDB), Flávia Morais (PDT), Magda Monfatto (PTB) e Marina Sant'Anna (PT). No passado, além de Lúcia Vânia e Iris Araújo, duas ex-primeiras damas do Estado conquistaram cadeiras à Câmara Federal: Maria Valadão (PDS) e Lydia Quinan (PMDB).
Dos 41 deputados estaduais, a representação feminina registra apenas três na atual legislatura: Gracilene Batista (PTB), Isaura Lemos (PC do B) e Sônia Chaves (PSDB). 
Em legislaturas anteriores, a Assembleia Legislativa já teve bancada de sete mulheres. Entre elas, Onaide Santillo, Wanda Melo, Cleuzita de Assis, Rachel Azeredo, Conceição Gayer, Raquel Rodrigues.
Na década de 50, Berenice Artiaga a primeira mulher no país a se eleger deputada estadual. Ela foi indicada pelo PSD, após o assassinato de seu marido, o deputado Getulino Artiaga. Berenice conquistou dois mandatos. Logo em seguida, foi eleita deputada estadual Almerinda Arantes e também Ana Braga de Queiroz.
Dos 35 vereadores da Capital, a bancada das mulheres é reduzida a quatro: Célia Valadão (PMDB), Cida Garcez (PV), Cristina Lopes (PSDB) e Tatiana Lemos (PCdoB).
A exemplo do que ocorre no país, em Goiás os partidos têm dificuldades em preencher o mínimo exigido pela legislação eleitoral de mulheres - 30% - das chapas à Câmara Federal e à Assembleia Legislativa. Com o número reduzido de candidatas-mulheres, fica com pouca representatividade as bancadas femininas nos Parlamentos.
Os presidentes de partidos em Goiás acreditam que, para as eleições de 2014, haverá maior participação das mulheres nas chapas proporcionais, sob a justificativa que ganha corpo a conscientização de que os espaços políticos devem ser ocupados de forma igualitária.
"O PSDB está mobilizado no sentido de estimular cada vez mais a presença das mulheres nas chapas para a Câmara Federal e Assembleia Legislativa e podemos dizer que, em 2014, iremos apresentar nomes expressivos", diz, otimista, Paulo de Jesus, presidente do PSDB goiano.
O deputado Samuel Belchior, presidente do PMDB estadual, também estimula a filiação de mulheres ao partido para que possam estar habilitadas a uma candidatura proporcional ou majoritária às eleições de 2014. "Temos uma forte militância feminina no PMDB, mas queremos que as mulheres sejam candidatas, em todos os níveis, ocupando espaços importantes no poder constituído do Estado e do País.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

NORUEGUESA É CONDENADA A PRISÃO POR DENUNCIAR ESTUPRO.


19/07/2013 às 14h19, última atualização: 19/07/2013 às 14h39.

Norueguesa é condenada a prisão por denunciar estupro

DM.COM.BR
BRUNA CARNEIRO
Uma empresária norueguesa foi condenada na última quarta-feira (17), em um Tribunal de Dubai, a 16 meses de prisão por denunciar que tinha sido estuprada. O caso foi publicado no jornal americano 'USA Today'. 
Marte Deborah Dalelv, de 24 anos, foi considerada culpada e recebeu a pena por perjúrio, por manter relações fora do casamento e ter consumido bebida alcoólica, ações que são consideradas crime no país islâmico. 

De acordo com o depoimento de Dalev, prestado à polícia de Dubai, o estupro aconteceu no dia 6 de março quando ela foi ao emirado para trabalhar. Apesar de sua atitude - denúncia de estupro, a mulher foi detida na mesma hora e permaneceu na cadeia por quatro dias. 
"A sentença em Dubai a uma norueguesa que denunciou um estupro é contrária a nosso sentido da justiça. Daremos a ela apoio no processo de apelação", disse o ministro das Relações Exteriores da Noruega, Espen Barth Eide, em sua conta do Twitter.

terça-feira, 16 de julho de 2013

MULHER AVISA NO FACEBOOK QUE FOI BALEADA E MORRE LOGO DEPOIS.


16/07/2013 às 09h51

Mulher avisa no Facebook que foi baleada e é encontrada morta

DM.COM.BR
JOHNY CLAYTON
Foto: Reprodução da rede social da vítima
Foto: Reprodução da rede social da vítima

A internauta Edna Célia Souza Oliveira, 41, usuária assídua do Facebook, morreu minutos após compartilhar um status dizendo que havia sido baleada. "Acabei de levar um tiro aqui dento de casa", escreveu Edna, por volta das 23h do domingo (14/7).
Segundo informações, um assaltante invadiu a casa de Edna e a matou com um tiro no peito e outro na cabeça. Amigos da vítima que comentaram a publicação de Edna em seu perfil minutos depois do registro demonstraram preocupação com a vítima. 

domingo, 14 de julho de 2013

SITUAÇÃO CONSTRANGEDORA -


14/07/2013 às 22h19, última atualização: 14/07/2013 às 22h29.

Mulher se masturba com pinha e flor fica entalada na vagina

DM.COM.BR
BRUNA CARNEIRO
Uma mulher famintapor sexo sofreu uma dolorosa operação de duas horas para remover a pinha gigante de dentro de sua vagina. O caso aconteceu em Belgrado, capital da Sérvia, e a 'solteirona' ficou conhecida de forma bizarra. 

Para satisfazer o desejo sexual, Mirjana Gavaric, introduziu uma pinha dentro de seus órgãos genitais. Mas ela não contava com o fato de que, além da pinha gigante não ser um bom utensílio para levá-la ao orgasmo, o fruto do pinheiro ficou preso e ela teve que recorrer a ajuda de médicos. 
Mirjana passou por uma dolorosa operação de duas horas para remover a pinha da vagina. de acordo com a médica que realizou a cirurgia, Dr. Sava Bojovic, ela estava sozinha e pegou a pinha de uma árvore.

MULHER ENGRAVIDA DE LULA - MOLUSCO


14/07/2013 às 21h59, última atualização: 14/07/2013 às 22h04.

Mulher 'engravida' de lula e gera curiosidade em cientistas

DM.COM.BR
BRUNA CARNEIRO
Um caso bizarro, que aconteceu na Coréia do Sul foi publicado no jornal britânico The Sun e gerou polêmica no país e no mundo. Uma mulher de 63 anos teve uma desagradável surpresa ao descobrir que estava 'grávida' de Lula. 
O caso aconteceu depois que a mulher comeu uma porção do fruto do mar e logo sentiu uma forte dor na boca. Após vomitar a quantidade ingerida ela continuou tendo a sensação de que pequenos pedaços do animal ainda estavam dentro dela. 

Examinada por médicos ela teve a notícia: 12 espermatóforos de lula tinham se fixado a sua língua, gengiva e bochecha, exatamente como ocorre na fecundação do molusco.
Os espermatóforos do animal ficam guardados em uma bolsa que, para realizar a reprodução, ela se fixa na fêmea. O caso foi revelado pelo Centro Nacional de Informações sobre Biotecnologia, em Maryland, nos Estados Unidos. 
A 'gravidez' da mulher só aconteceu porque os cozinheiros do restaurante não tiraram os órgãos internos do animal.

MAIS MULHERES NA POLITICA - IGUALDADE DE GÊNERO


13/07/2013 às 21h27

Ibope mostra que eleitor quer igualdade de gênero

DIÁRIO DA MANHÃ
RENATO DIAS
Pesquisa Ibope realizada por solicitação do Instituto Patrícia Galvão, com apoio da ONU Mulheres, aponta que 71% dos entrevistados no Brasil defendem, hoje, a aprovação da reforma política no Congresso Nacional para modernizar as instituições políticas e garantir o direito de as mulheres terem 50% de representação nos partidos políticos e no Legislativo. 
O levantamento estatístico, realizado em todo o País, de 11 a 15 de abril de 2013, mostra que 8 em cada 10 pessoas consideram que, por ser maioria na população, deveria ser obrigatória a destinação de 50% das vagas para mulheres na chapa de candidatas e das cadeiras nas câmaras municipais, assembleias legislativas nos estados, na Câmara Federal e no Senado.
Mais: 74% acham que a democracia no Brasil Republicano se consolidará somente com a ampliação da participação feminina. O Ibope apurou que 78% concordam que os partidos políticos precisariam apresentar uma lista de candidaturas composta por 50% de homens e 50% de mulheres. Já 73% querem punição à legenda que não der tratamento isonômico de gênero à questão.
Quantitativa com a aplicação de questionário, a pesquisa é estratificada e ouviu 2002 pessoas acima de 16 anos, portanto antes das manifestações de rua que incendiaram o País, de norte a sul. O intervalo de confiança é de 95%. Não custa lembrar: a margem de erro é de 2% para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.
De acordo com a amostra de entrevistados, um porcentual de 44% pertence à Região Sudeste. Mais: 25% residem no Nordeste brasileiro. Preto no branco: 15% no Sul e 15% nas regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil. Pela condição de município, a pesquisa Ibope/Instituto Patrícia Galvão registra ainda que 27% são das capitais, 13% da "periferia" e 59% do interior.
O Ibope relata que 62% dos entrevistados viveriam em cidades com mais de 100 mil habitantes, 27% de 20 a 100 mil habitantes e até 20 mil, 11%. Veja o perfil do eleitor pesquisado: 52% do sexo feminino e 48% masculino. Por grau de escolaridade, 16% é de nível superior; 37% possuem 2º grau; 20%, primeiro grau e 28%, primário. É o que aponta o levantamento.
A pesquisa Ibope/Instituto Patrícia Galvão, com o apoio da ONU Mulheres, ouviu, durante o período,  27% de eleitores das classes sociais A e B, 55% da classe C e 18% de D e E. A amostra também foi estratificada por faixa etária (idade): de 18 a 24 anos de idade, 19%; de 25 a 29, 12%; de 30 a 39, 21%; de 40 a 49, 18 %; acima de 50, 30%.
Segundo o levantamento estatístico, 76% das mulheres no Brasil afirmam, hoje, ser "muito importante" ou "importante", que a reforma política, a ser apreciada pelo Congresso Nacional, garanta 50% de mulheres e 50% de homens nas listas de candidatos dos partidos. Detalhe: os homens se posicionam favoravelmente diante da questão, mas com um percentual menor, 64%.
O Ibope perguntou se deveria ser obrigatório que as Câmaras de Vereadores, Assembleias Legislativas estaduais e o Congresso Nacional - Câmara dos Deputados e Senado da República - tivessem metade de homens e metade de mulheres. O instituto afirma que 76% concordam, 5% não sabem, 17% discordam e 2% não omitiram opinião sobre a questão levantada.
Registro
O Brasil estaria, em 2013, em 121º lugar no ranking mundial de igualdade entre homens e mulheres na política. Em um levantamento entre 189 nações, o Brasil apareceria atrás de países como o Iraque e o Afeganistão, aponta o relatório do Ibope/Instituto Patrícia Galvão. Números alarmantes, constata a deputada federal Marina Pignataro Sant´Anna (PT-GO).
Na Câmara Federal, em Brasília (DF), Capital da República, dos 513 deputados federais, apenas 44 são mulheres - o que representa 8,6% do total. Já no Senado Federal, dos 81 senadores, apenas 13 são mulheres, um índice de 16%. Mais: as mulheres controlam menos de 10% das prefeituras. Elas representam 12% dos legislativos municipais.
Estudo sobre igualdade de gênero e eleições no Brasil informa que entre 1992 e 2012 o avanço da participação feminina foi, em média, de 1% no número total de eleitas a cada pleito municipal. "Segundo o demógrafo José Eustáquio Diniz Alves (ENCE/IBGE), neste ritmo a paridade entre os sexos nos espaços municipais de poder vai demorar 150 anos no Brasil", atira.
A reduzida representação política das mulheres brasileiras está na contramão do protagonismo feminino, acredita Marina Sant´Anna. O Ibope e o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelam que as mulheres brasileiras possuem nível de escolaridade maior do que o dos homens e também uma maior expectativa de vida. No mercado, as mulheres totalizam 44% da força de trabalho no país. Com mais de 11 anos de estudo, as mulheres são maioria da População Economicamente Ativa (PEA).

quarta-feira, 10 de julho de 2013

PAI ESTUPRA FILHA DE 13 ANOS.


10/07/2013 às 18h19, última atualização: 10/07/2013 às 19h46.

Pai estupra filha de 13 anos

Estuprador foi apresentado na tarde de hoje

DM.COM.BR
RODOLFO CARDOSO
Vilmar Ribeiro de Oliveira foi preso nesta quarta-feira (10), por Policiais Civis da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA) de Goiânia.
foto: reprodução
foto: reprodução

Ele é acusado de abusar sexualmente da própria filha de 13 anos. A delegada Renata Vieira, responsável pelas investigações fez a apresentação do caso nesta tarde, por volta das 16h.